Às vezes não buscamos as estrelas, às vezes ficamos satisfeitos com o que as pessoas dizem ser o suficiente, e eu não estou atrás disso.
Às vezes, à noite, quando acordo bem tarde, ouço meu pai conversando com Deus. Ele sussurra, mas ainda assim consigo ouvi-lo. Até consigo ouvi-lo chorar algumas vezes, quando Deus diz algo triste.
Por que será que vivemos trabalhando para produzir o que não consumimos e, em troca disso, consumimos o que não nos é útil e temos o que não utilizamos, e, por fim, nunca estamos satisfeitos?
Se você quer me matar… Me odeie, me amaldiçoe, e fuja, fuja… Viva uma vida miserável correndo e se escondendo. Então, quando você tiver os mesmos olhos que eu, me procure.
É preciso trabalhar como se a gente não fosse morrer nunca, e viver como se a gente devesse morrer todos os dias.”